terça-feira, 6 de março de 2012

4.ª sessão - Cartoons - Desmatamento



Das propostas de cartoons apresentados nesta sessão do Clube de Leitura, escolhi um criado por Jarbas Domingos de Lira Junior, do Brasil, intitulado “Desmatamento” e que foi publicado no jornal Diário de Pernambuco.
A imagem apresenta um homem a cortar, a abater uma árvore à força de machadadas. À mesma distância da que ele mantém da árvore, encontra-se a “morte” que, de gadanha na mão, em movimentos iguais ao do homem, como que se de um espelho se tratasse, está também a abater o homem. Nas costas destas figuras, há uma enorme fogueira onde são queimadas as árvores. As cores que predominam na imagem, à exceção da "morte" que é preta, são cores quentes. Parece-me que há clara alusão ao que se passa no Brasil, e não só, onde o homem intencionalmente destrói enormes extensões de floresta, para, por exemplo, assim obter campos de cultivo ou extrair madeira para a indústria. Assim, o equilíbrio do Planeta é posto em perigo.

Concluo pelo cartoon que há uma crítica à ação do Homem que está a destruir a Natureza e logicamente, ao mesmo tempo, está a destruir-se a ele próprio. 

Gustavo Esteves, 9.º A

Leitores K: Leitura de cartoons - "World Press Cartoon"

acho estes trabalhos muito engraçados

4.ª sessão - Cartoons



O autor do cartoon que vou analisar nesta sessão do Clube de Leitura é grego e chama-se Yiannis Dermentzoglou. Este cartoon, sem título, foi publicado, em 2007, no jornal Eleftheron Tipos
Na imagem, onde predominam os tons escuros, vemos a Estátua da Liberdade a libertar pela chama que empunha enormes nuvens de poluição, bem identificada pela fórmula química CO2. É como se a Estátua, ela própria, libertasse dióxido de carbono, fosse uma fonte emissora de poluição. É uma crítica clara aos Estados Unidos da América, o pretenso país "salvador" do Mundo", por não cumprir o Protocolo de Quioto. É lamentável que este país, uma grande potência mundial, não contribua de forma significativa para a redução de emissão de gases que agravam o efeito estufa.
Na minha opinião, o cartonista ao usar o grande símbolo dos EUA associado às cores escuras, soube retratar de forma exemplar o contributo nefasto dos EUA para o aquecimento global e desrespeitando, assim, o planeta e a Humanidade. Gostei muito desta imagem!

Alexandra, 9.º A


4.ª sessão - Cartoons - TV





O autor do cartoon que escolhi para ler nesta sessão do Clube de Leitura é Panos Maragos e a sua nacionalidade é grega. Este cartoon chama-se "TV" e foi publicado no TV Ethnos, em 2007. 

Na imagem é vísivel um pódio, onde os "atletas" se posicionam sobre um livro, um rádio e um televisor, sendo que este corresponde ao primeiro lugar, o rádio ao segundo e o livro ao terceiro. Dos três medalhados, apenas um se encontra com ar vitorioso, aquele que está em primeiro lugar e que representará o peso da televisão na ocupação dos tempos livres dos gregos, em 2007. Curiosamente, o tamanho dos atletas, que simbolizarão os gregos, é proporcionalmente inverso ao lugar que ocupam. Quererá isto dizer que, apesar dos leitores e a leitura estar em desvantagem, a sua importância é superior.

Acho que este cartoon é engraçado e faz-nos pensar em várias coisas: primeiro, os programas de televisão, culturalmente, não devem ser muito bons, caso contrário o "campeão" não seria tão pequeno; segundo, a leitura, apesar de estar em terceiro lugar, deverá ser encarada como a que tem mais valor, pois está representada pela figura maior. Penso que a realidade da Grécia aqui caricaturada poderia ter sido também transposta para Portugal na mesma altura. Hoje, já ninguém duvida dos benefícios da leitura, mas continua a ser mais fácil ver televisão.

Fábio, 9.º A

4.ª sessão - Cartoons - Doping


Nesta sessão do Clube de Leitura, dedicada à leitura de desenhos/cartoons, nomeadamente de alguns publicados na obra Os Autores - World Press Cartoon, escolhi o intitulado "Doping”, publicado, em 2007, no jornal Mundo Deportivo. O seu autor é Jaumme Capdevila de  nacionalidade espanhola.

Esta imagem chamou-me a atenção, pois associei, de imediato, o ciclista preso a uma seringa que contém doping, ao caso de Alberto Contador. As cores da camisola da Astana, equipa de que Alberto Contador fazia parte em 2007, levou-me a pensar no Tour France 2007. Penso que com este cartoon se pretende criticar o mau ato que o ciclista praticou, tornando-se desleal para consigo e para com os seus colegas de profissão. Ele não precisava de ter recorrido a substâncias contendo doping para atingir melhores resultados, já que era o melhor ciclista do mundo. O autor do cartoon põe em evidência a desonestidade do ato deste atleta recorrendo a um lugar comum que é o nariz comprido e com cor avermelhada: quando alguém mente, é frequente fazer-se alusão ao Pinóquio e ao seu nariz que cresce a cada mentira dita. Por outro lado, a seringa, simbolizando as substâncias ilícitas, torna-se um obstáculo impedindo o atleta de prosseguir a sua corrida, podendo pôr a descoberto as fraquezas daqueles que enveredam por essas vias. 

Em conclusão, entendo que este cartoon, com referências explícitas ao caso de que falei, também poderá ser um alerta para todos os desportistas, que pensam recorrer a substâncias ilícitas para aumentar o rendimento nas modalidades que participam.

Afonso, 9.º A

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

"A Rede Social” - Comentário ao realizador David Fincher - por Livros UniversaisDavid Fincher

The Social Network, de David Fincher, foi o filme que visualizámos, no passado dia 20 de janeiro, na Biblioteca Escolar, no âmbito da 3.ª sessão do Clube de Leitura, dedicada precisamente ao Cinema.
O nosso grupo decidiu falar sobre o realizador, porque achamos que o filme está muito bem estruturado, os guiões bem escritos,o elenco, a personalidade das personagens, bem orquestrados e porque, para além de tudo,é, de algum mod, um filme diferente.
David Fincher é um realizador  de cinema norte-americano, conhecido pelo seu trabalho em thrillers como Se7en e Fight Club. The Social Network foi nomeado para oito óscares, tendo arrecadado três das estatuetas, Melhor Edição, Melhor Argumento Adaptado  e Melhor Banda Sonora Original.
O filme, baseado em factos verídicos, fala sobre o nascimento da rede social Facebook, o seu processo de criação e sobre a polémica em torno do seu criador.

David Fincher